CAPS de Arujá comemora bons resultados
CAPS de Arujá comemora bons resultados
O Centro de Atenção Psicossocial de Arujá reuniu os pacientes e a equipe na sede da unidade para uma grande confraternização, realizada na terça-feira. Além de comemorar os bons resultados obtidos ao longo de 2013, a atividade, realizada anualmente, tem caráter terapêutico e socializador. Neste ano, o CAPS, como é mais conhecido, obteve o expressivo número de três mil e quatrocentos pacientes inscritos na unidade.![]() |
CAPS de Arujá comemora bons resultados / Foto: Divulgação |
Além dos tratamentos psicológicos e psiquiátricos aos pacientes, que apresentam casos diversos de transtornos mentais, a unidade também oferece oito oficinas terapêuticas, com as quais as pessoas são tratadas por meio da arte: artesanato, artes plásticas, meditação e relaxamento, dança circular, desenho, expressão musical, miçangas e produção com lãs e linhas.
Segundo a psicóloga e coordenadora Zenaide Alves, o CAPS ampliou as atividades em 2013, e nada melhor que uma confraternização para comemorar os bons resultados. “Nesse ano, conseguimos ampliar algumas oficinas e a confraternização serve para fechar o ano e comemorar as conquistas que tivemos”,
diz. Entretanto, lembra Zenaide, o principal objetivo da confraternização é terapêutico. “A ideia é promover um encontro entre todos os usuários para eles conversarem, até porque vários pacientes ficam sozinhos em casa e não têm muito contato”, acrescenta.
A coordenadora ainda faz questão de ressaltar que, mesmo com o avanço nas atividades oferecidas e no número de pacientes atendidos, a meta para o ano que vem é continuar evoluindo os serviços oferecidos. “O objetivo agora é melhorar a estrutura e ampliar os horários”, projeta.
A secretária de Saúde adjunta, Vera Lúcia Montoani Lobo, em visita à unidade, destacou que “o CAPS veio para humanizar a saúde mental no município”. “Temos visto que os próprios pacientes demonstram sensibilidade com a necessidade do próximo, e isto é maravilho”, disse.
Apoio à saúde
Para o paciente Alan Ferro Cavalcante, 33, o CAPS representa uma oportunidade de ocupar seu tempo ocioso. “Esse é o meu primeiro ano aqui e o CAPS está me ajudando muito a não ficar totalmente parado”, comenta Cavalcante, que frequenta as oficinas terapêuticas de desenho e miçangas.
Já para Nilsa Aparecida Ferraz, 47 anos, sendo nove deles como paciente do CAPS, a unidade não só ajudou a melhorar seus sintomas, como também foi fundamental para que ela entendesse melhor sua condição de saúde. “Eu tinha muitas crises, que diminuíram após eu começar a participar das atividades. Conviver com pessoas com problemas semelhantes ajuda, porque você percebe que não é o único que passa por aquilo”, exemplifica.
Quando perguntada sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo CAPS e sua relação com a unidade, Nilsa é enfática. “Se depender de mim, eu fico aqui a vida inteira, porque eu gosto muito”, completa.
Fonte: Prefeitura de Arujá - 12/12/2013