Famílias voltam ao local de incêndio em Ferraz para tentar recomeçar vida
Famílias voltam ao local de incêndio em Ferraz para tentar recomeçar vida
Após perder tudo durante o incêndio ocorrido na última quinta-feira, na Avenida Hermenegildo Barreto, altura do número 15, no Jardim Itajuíbe, em Ferraz de Vasconcelos, algumas famílias retornaram ao local para tentar recomeçar suas vidas.
Ontem, cerca de dez pessoas estavam no terreno pela manhã para fazer a limpeza do seu lote, e analisar a possibilidade de reconstruir a sua moradia.
De acordo com alguns moradores do local, quando a maior parte das famílias prestou atenção, o fogo já tinha se iniciado. Algumas testemunhas contam que o incêndio começou no primeiro barraco, mas se alastrou com rapidez pelo terreno. Apenas as casas de alvenaria continuaram "de pé".
O incêndio, que durou aproximadamente duas horas, deixou 50 famílias desabrigadas.
Segundo a dona de casa Noêmia Maria, que não mora no local atingido, a tragédia foi triste. Ela relata que diversas pessoas saíram de suas casas com a roupa do corpo, e outras conseguiram salvar só o botijão de gás e a televisão. "Na hora foi muito doloroso ver as pessoas perdendo seus pertences. Havia muito barulho e ouvíamos algumas explosões. Achamos que o socorro demorou", acrescenta.
Segundo a dona de casa Noêmia Maria, que não mora no local atingido, a tragédia foi triste. Ela relata que diversas pessoas saíram de suas casas com a roupa do corpo, e outras conseguiram salvar só o botijão de gás e a televisão. "Na hora foi muito doloroso ver as pessoas perdendo seus pertences. Havia muito barulho e ouvíamos algumas explosões. Achamos que o socorro demorou", acrescenta.
Os moradores também detalham que entre os residentes do terreno afetado estavam crianças, idosos e pessoas debilitadas. Além disso, eles desconfiam que o fogo começou por causa de uma vela. "Minha esposa mora aqui com dois filhos. Estou limpando o lote para construir novamente.
Não podemos levantar a casa de bloco, o que previne incêndio, mas não podemos aceitar auxílio aluguel de R$ 250, porque com isso não dá para pagar um aluguel. Então vamos ver o que é possível ser feito", conta o autônomo Elias Santana.
Ele também diz que no momento do incêndio sua esposa estava retirando documentos pessoais no Centro da cidade com um dos filhos. O outro estava em casa e conseguiu se salvar e retirar do imóvel o botijão de gás. "Agora esperamos algum apoio para tentar retomar nossa vida", finaliza.
Fonte: Diário de Suzano ed.: 9749 - 15 de fevereiro de 2014