GCM de Ferraz interdita fábrica clandestina que produzia óleo
GCM de Ferraz interdita fábrica clandestina que produzia óleo
A Guarda Civil Municipal Ambiental (GCMA) de Ferraz de Vasconcelos interditou no final da tarde desta sexta-feira (25 de abril) uma fábrica clandestina de extração de óleo de coco. A empresa, que funcionava no número 185 da rua das Indústrias, no Núcleo Itaim, já tinha provocado mais de cem denúncias e havia sido lacrada no segundo semestre de 2013. Os responsáveis foram conduzidos à Delegacia Ambiental, da Seccional de Mogi das Cruzes, onde o caso seria registrado.![]() |
Fotos: Will de Oliver |
A secretária municipal da Segurança, a coronel PM da reserva Elisabete Soliman, informou que em agosto do ano passado, o local havia sido interditado pela prefeitura, depois que moradores do bairro denunciaram o mau cheiro exalado pela fábrica clandestina de óleo:
“Agora, recebemos novas denúncias e, ao realizarmos nova fiscalização, constatamos a veracidade das informações e a falta das autorizações e licenças ambientais para a produção dos produtos elaborados pelo local”, acrescentou a gestora.
No interior da fábrica, que foi adaptada numa antiga residência de luxo, com direito a um pequeno bosque, piscina e várias dependências, a fiscalização do governo local flagrou a existência de um botijão industrial de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), de maçarico, entre outros equipamentos, além de mais de 107 barris de óleo de coco “in natura”, com aproximadamente 150 litros cada um, armazenados em uma estufa instalada de forma precária.
“Estamos cumprindo uma determinação do prefeito Acir Filló, que é desenvolver nosso trabalho com austeridade em todas as áreas de fiscalização”, justificou a secretária municipal da Segurança.
A primeira ação de interdição ocorreu em 6 de agosto de 2013. Na ocasião, a fábrica recebeu uma multa de 100 Unidades Fiscais do Município (UFMs), que representa R$ 7,1 mil. O portal principal da empresa (área de entrada e de saída de veículos) recebeu bloquetes de cimento, na tentativa de impedir o fluxo. Os também conhecidos “tarugos” de cimento pesavam 250 quilos, cada.
A primeira ação de interdição ocorreu em 6 de agosto de 2013. Na ocasião, a fábrica recebeu uma multa de 100 Unidades Fiscais do Município (UFMs), que representa R$ 7,1 mil. O portal principal da empresa (área de entrada e de saída de veículos) recebeu bloquetes de cimento, na tentativa de impedir o fluxo. Os também conhecidos “tarugos” de cimento pesavam 250 quilos, cada.
Secom/ Ferraz - 25/04/2014