Copede busca referências e serve de modelo para outros gestores municipais de Mogi
Copede busca referências e serve de modelo para outros gestores municipais de Mogi
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| Divulgação |
O objetivo da participação nos encontros e capacitações é buscar novos recursos e metodologias de acessibilidade que possam ser implantados na cidade, garantindo benefícios ao público assistido. “Na oficina sobre biblioteca, por exemplo, pudemos conhecer recursos de acesso para deficientes visuais, além de vários ambientes adaptados e dotados de tecnologia assistida”, informa a coordenadora da Copede, Valeriana da Silva Alves.
No Fórum de Reabilitação serão abordados temas atuais e relevantes no campo da pesquisa em reabilitação com ênfase na Robótica, Neuromodulação e Neuroplasticidade, Ondas de Choque, Dor Crônica, Lesão Medular, Reabilitação Hospitalar e Resultados nas ações da prática clínica em temas diversos. Simultaneamente, serão realizados outros eventos importantes como o 6º Encontro Internacional de Tecnologia e Inclusão para Pessoas com Deficiência.
Em Mogi das Cruzes, o trabalho de inclusão e a busca por melhorias foram fortalecidos nos últimos cinco anos. “A implantação da Copede, em 2009, ocorreu justamente para nortear as políticas públicas de inclusão das pessoas com deficiência e os resultados têm sido altamente positivos, com a conquista de novos equipamentos e serviços”, avalia a secretária municipal de Assistência Social, Eliana Prado Mangini.
Um dos primeiros projetos colocados em prática foi o Censo Inclusão, que buscou apurar o número de deficientes que moram no município, bem como identificar os tipos de deficiência, para levantar as principais necessidades desse público. Outro avanço foi a conquista de uma unidade da AACD – Associação de Apoio à Criança Deficiente para Mogi das Cruzes, no bairro do Rodeio, onde foi inaugurado recentemente o Ginásio Municipal de Paradesporto.
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| A Residência Inclusiva é uma casa adaptada para oferecer acolhimento institucional às pessoas com deficiência e sem retaguarda familiar, instalada no bairro do Mogilar / Divulgação |
Modelo
Outro equipamento criado recentemente já serve de exemplo para gestores de outros municípios: a Residência Inclusiva. Implantada no último mês de abril, a nova unidade foi visitada por representantes de São José dos Campos, que vieram conhecer o equipamento mantido pela Secretaria Municipal de Assistência Social por meio da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.
A Residência Inclusiva é uma casa adaptada para oferecer acolhimento institucional às pessoas com deficiência e sem retaguarda familiar. A unidade, que funciona no bairro do Mogilar, é o primeiro equipamento desse modelo implantado na Região do Alto Tietê e o sexto instalado no Estado de São Paulo. “Nos foi solicitado um estudo sobre Residências Inclusivas e o Ministério do Desenvolvimento Social indicou a unidade de Mogi das Cruzes. Achei o trabalho muito bom porque promove a inclusão e a qualidade de vida”, elogiou a terapeuta ocupacional Michele Jimenez Benjamim, coordenadora de Oficinas Terapêuticas do Centro de Valorização da Vida Francisca Júlia, de São José dos Campos.
A capacidade de atendimento da Residência Inclusiva é para até 10 residentes e o serviço é destinado aos jovens a partir de 18 anos e adultos com deficiências, em situação de dependência, prioritariamente aqueles atendidos pelo Benefício de Prestação Continuada, que não dispõem de condições de autossustentabilidade ou de retaguarda familiar ou que estejam em processo de desinstitucionalização de instituições de longa permanência.
Secom/ Mogi - 12/08/2014
