Em Itaquá rede de atendimento orienta mulheres sobre como proceder em casos de violência
Em Itaquá rede de atendimento orienta mulheres sobre como proceder em casos de violência
Foto: Osvaldo Birke |
A Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica de Itaquaquecetuba está realizando na cidade um trabalho voltado a orientar as vítimas de violência doméstica. Responsável pela criação do grupo de combate a violência, cabe a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres desenvolver políticas informativas e formativas sobre as causas relacionadas à mulher, e fazer o acolhimento preliminar para então encaminhar para os serviços de atendimento da rede.
“Em caso de violência física, a Secretaria Municipal de Saúde é o primeiro órgão a ser procurado, uma vez que cabe a essa instituição zelar pela saúde, cuidados médicos e bem estar da vítima”, observa a secretária de Políticas para Mulheres, Fabiana da Cunha Fernandes da Costa.
Na Sala Rosa da Delegacia Central – implantada no início da gestão do prefeito Dr. Mamoru Nakashima -, as mulheres recebem atendimento exclusivo para os casos de violência doméstica. Neste espaço, a polícia civil tem como atribuição a apuração, investigação e a abertura de um inquérito para cada caso.
Por meio dos seis Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), cabe a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social ser a porta de entrada para acolhimento através do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que visa fortalecer a função protetiva.
Já a Defensoria Pública presta assistência jurídica integral e gratuita à população que não tem condições de pagar por esse serviço. Enquanto o Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI) faz o acolhimento às vítimas e aos familiares (crianças, idosos, homens e mulheres), que foram vítimas de crimes violentos.
Vale lembrar que desde julho, a Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica vem se reunindo mensalmente para conhecer melhor os serviços oferecidos na cidade, com objetivo de melhorar o atendimento das vítimas de qualquer tipo de violência, seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral.
A Rede volta a se reunir no próximo dia 27, às 15 horas. O encontro para discutir políticas públicas de aprimoramento dos serviços de abordagem, acolhimento e proteção à vítima deve ocorrer na Câmara Municipal de Itaquaquecetuba.
Saiba o que é considerado violência doméstica e familiar contra a mulher:
Física: empurrões, pontapés, tapas, socos etc;
Psicológica: ameaças, perseguições, chantagens, humilhações, proibições de sair e trabalhar etc;
Sexual: manter relação sexual forçada, ser obrigada a se prostituir, ser proibida de tomar pílula ou ser forçada a não usar preservativo.
Patrimonial: subtrair, destruir, se apropriar ou queimar bens e documentos pessoais etc;
Moral: xingar, acusar de traição, espalhar mentiras a respeito da mulher etc;
Fonte: Prefeitura de Itaquaquecetuba, 05/11/2014