Justiça determina prazo de 15 dias para desocupação de prédio da Santa Casa

Justiça determina prazo de 15 dias para desocupação de prédio da Santa Casa

Justiça determina prazo de 15 dias para desocupação de prédio da Santa Casa
Divulgação
A Justiça de Suzano determinou um prazo de 15 dias para a desocupação do imóvel onde a Unidade 2 da Santa Casa de Misericórdia está em funcionamento. O proprietário do imóvel afirma que a instituição não está pagando os aluguéis e encargos contratados. 

O juiz responsável pelo caso, Daniel Serpentino, exigiu que a Prefeitura pague os aluguéis e desocupe voluntariamente o local. Caso contrário, a Justiça poderá fazer um despejo forçado. Apesar da decisão, a Prefeitura de Suzano afirmou que vai recorrer e que os atendimentos não serão prejudicados.

O processo teve início em julho de 2013, mas a decisão final foi publicada no Diário Oficial do Estado ontem. Com isso, o prazo para a desocupação voluntária já está em vigor. De acordo com o processo, o juiz diz que "assinalando-lhe o prazo de 15 dias para a desocupação voluntária, sob pena de despejo coercitivo. Condeno a Ré ao pagamento de aluguéis e demais encargos vencidos até a data da efetiva desocupação, corrigidos monetariamente e acrescidos de juros moratórios de um por cento ao mês, desde a data dos respectivos vencimentos e, em consequência, julgo extinto o processo". 

Em nota, a Prefeitura diz que a Santa Casa está há meses tentando uma negociação extra-judicial com os proprietários do prédio onde se localiza a Unidade 2 para o pagamento dos aluguéis atrasados e ressalta que vai recorrer da sentença publicada, para garantir o atendimento de saúde à população de Suzano. Ainda na nota, a Prefeitura afirma que vai adotar todas as medidas jurídicas necessárias para garantir a permanência da Unidade II e assegurar a manutenção do atendimento e o emprego dos funcionários que trabalham no local. 

O prédio em questão abrigava o antigo Hospital e Maternidade São Sebastião, que decretou falência em 2009, após investigações do Ministério Público (MP) e da Secretaria de Estado da Saúde, apontando irregularidades como desvio de dinheiro e mortes por negligência médica. Após isso, a Santa Casa expandiu o atendimento para o prédio. O prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB) chegou a afirmar, em outubro, que existia riscos de a Prefeitura ser obrigada a fechar as portas da Unidade 2 por conta das dívidas de pagamento de aluguel. Estima-se que o valor gire em torno de R$ 35 milhões.

Fonte: Diário de Suzano - 04/11/2014

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