Jovem é agredida e vídeo vai parar na internet

Jovem é agredida e vídeo vai parar na internet

Uma menor, de 15 anos, foi agredida e torturada por mais de seis horas. A violência aconteceu porque a vítima, que é moradora de Suzano, estava trocando mensagens com o namorado da agressora. Além de dar diversos socos na adolescente, a suspeita ainda cortou o seu cabelo com uma tesoura. O crime aconteceu na noite do último dia 22, próximo à estação de trem, em Guaianases. 

Em um vídeo publicado no YouTube, de cerca de dois minutos, a suspeita mostra o seu cabelo cortado e a agride, física e psicologicamente. "Três meninas a agrediram. Tinha uma maior de idade, um menino que estava filmando e dava apoio moral e outra de 16 anos. Eles batiam na cara dela, agrediram e torturaram minha filha por cerca de seis horas e meia", contou a mãe, que preferiu não se identificar. 

Para conseguir que a menor fosse até o local, a suspeita mandou uma mensagem dizendo que queria ajuda da adolescente para comprovar que o namorado a traía. "As meninas falaram para ela que queriam tirar a historia a limpo e quando ela chegou no lugar foi puxada pelo braço, levada para a rua deserta e as agressões começaram". 

O motivo do crime seria a troca de mensagens entre o namorado da suspeita e a menor. Por conta disso, a agressora achou que a menor estava dando em cima dele, o que foi negado pela mãe. Depois das agressões, a adolescente foi para casa, mas não contou à mãe o que havia acontecido. Ela só descobriu após ver o vídeo publicado no YouTube e sendo compartilhado nas redes sociais. "Achei estranho por causa do cabelo cortado. Ela só me contou na terça-feira, quando o vídeo apareceu", disse. 

O vídeo foi retirado do YouTube, na tarde de ontem, depois de ter cerca de 26 exibições e três comentários cobrando explicações da polícia sobre o crime. Além disso, as imagens também foram compartilhadas no Facebook, o que tem causado grande prejuízo para a menor. "As pessoas ficam postando na rede social, falando que ela merecia porque estava com o menino, mas ela não estava. 

Quero Justiça e o apoio psicológico". O Conselho Tutelar de Suzano será procurado para dar suporte à família. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Itaquera. A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o crime.

Fonte: Diário de Suzano - 29/03/2014

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