Última escola de madeira de Ferraz começa a ser demolida
Última escola de madeira de Ferraz começa a ser demolida
Nesta semana, a Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) “Prefeito Pedro Paulo Paulino”, do Parque São Francisco, começou a ser demolida. Por determinação do prefeito Acir Filló, a instituição de ensino de madeira será totalmente reformulada em alvenaria. A reforma vai permitir que a unidade tenha maior estrutura em comparação com a atual, visando um melhor atendimento aos seus 700 alunos. Durante as obras, que devem durar cerca de um ano, os estudantes serão acolhidos por outras escolas da rede que funcionam no bairro.![]() |
Foto: Will de Oliver |
Na tarde de ontem (23 de abril), duas salas de aula foram derrubadas pela Secretaria Municipal de Obras, que também ficará responsável pelo novo projeto. Hoje (24 de abril), os trabalhos tiveram continuidade e devem terminar apenas no fim de semana. Segundo a secretária de Educação de Ferraz, Denize Ribeiro, a pasta está acompanhando de perto as intervenções, que serão custeadas 100% com recursos da administração local.
O titular de Obras do governo ferrazense, o arquiteto Antonio Carlos dos Santos Ferreira, adianta que a Emef, que atualmente tem 12 salas de aula, terá um total de 16, além de ampla cozinha, refeitório para os estudantes, sala de professores, setores administrativos, pátio, parque com brinquedos e banheiros. A expectativa da prefeitura é abrir, na próxima semana, o processo licitatório para a escolha da empresa que ficará à frente das obras. A concorrência deve terminar em até 45 dias. Após este período, a construção da nova unidade terá início. A estimativa é que as obras cheguem ao fim no começo do segundo semestre de 2015.
Com a nova estrutura, a escola, que atende crianças de 3 a 6 anos incompletos, entre quatro turmas de Infantil II, oito turmas de Pré-Escola I e oito turmas de Pré-Escola II, terá capacidade para acolher com mais conforto e segurança os estudantes, que, não de hoje, sofrem com a estrutura insuficiente da unidade, incluindo a ausência de isolamento térmico.
Para que a demolição da escola de madeira fosse iniciada, os 700 alunos que atualmente freqüentam a “Pedro Paulo Paulino” começaram o ano letivo de 2014, em 4 de fevereiro, distribuídos em três outras instituições de ensino da rede municipal que funcionam no Parque São Francisco: Emeis “Tom Jobim” e “Gustavo Zanqueta” e Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) “Sara Tineue”.
Conforme detalha a pasta da Educação, o maior problema da escola encontra-se no andar superior, onde estudavam 180 alunos. Para o acesso ao piso, é preciso passar por escadas de madeiras, “escorregadias” e que não têm corrimão para apoio. Além disso, o teto está mofado, com direito a curvaturas na estrutura, o mato está alto, o que favorece a proliferação de insetos e alguns animais peçonhentos, e a madeira do chão está oca:
“Com essa ampla reforma, vamos investir, também, em todo o cercado da escola. O que parece, é que toda a grade que protege a Emei não recebe reparos há tempos. O cenário é tão crítico que algumas salas de aula já estavam desativadas desde 2012, assim como brinquedos do parquinho utilizado pelas crianças no recreio”, acrescenta Denise.
De acordo com o chefe do Poder Executivo ferrazense, o principal objetivo das obras é garantir mais conforto e segurança aos estudantes:
“Essa escola, que tem mais de 16 anos, está com vários problemas estruturais. Com a reforma total, contaremos com um novo cenário, mais amplo, confortável, com temperatura ambiente ideal. Sendo de madeira, no inverno as crianças sofriam com o frio. No verão, sofriam com a alta temperatura. Será um novo tempo para a ‘Pedro Paulo Paulino’”, complementa Filló.
Secom/ Ferraz - 24/04/2014